Ela, sentada na mesa, se desesperava entre o quase rir e o quase chorar das desventuras de hora se querer aventuras e de hora querer se acomodar. “E Vinicius de Moraes? Casou nove vezes! Uma vez li Maria Bethânia contando que cada vez que ele entrava em uma crise, se colocava a chorar intensamente, daquele jeito mesmo, na mesa do bar. ‘A chama simplesmente apagou’, dizia ele, tentando explicar porque logo ontem existia algo que hoje não existe mais. E sofria!”. Será canto de Ossanha isto que ela ouve constantemente pela vida neste momento? Pensei. Concluímos que, do contrário, tão chata seria a vida…
Vinicius, ele, do (nosso) dezenove de outubro.